Até onde o extremismo político é saudável?
Visto que atualmente o Brasil passa por um momento extremamente polarizado onde basicamente é a direita contra a esquerda política, o sul/sudeste contra norte/nordeste, e o ódio sendo destilado e fumegando em várias rodas de conversas que sem muito esforço viram discussões passíveis de serem levadas para o lado pessoal, até onde a postura radical e o ponto de vista sem brechas ou flexibilização pode ser saudável para uma população, principalmente uma assim, misturada como a brasileira?
Segundo a psicologia, quando algo se manifesta em um ato de raiva ou violência, pode ser a consequência de uma frustração ou decepção. Há alguns anos acompanhamos noticiários cada vez mais mordazes atacando nossa política e denunciando casos de corrupção cada um mais escandaloso que o outro. Isso, visto pelo cidadão que recentemente subiu de classe e conquistou cada bem adquirido com trabalho e incentivos do governo, soa como uma traição, uma vez que alguns personagens desses casos de corrupção são massacrados pela mídia e reverberam no falatório popular.
Com o aumento dos preços por uma instabilidade inflacionária da economia brasileira em 2014/2015, os pertencentes dessa classe média emergente viu tudo o que foi conquistado no governo Lula e isso o fez entrar em alerta. Sempre sendo manipulado por uma mídia golpista que admite ter apoiado o que foi o maior retrocesso da sociedade brasileira, a Ditadura Militar, esse cidadão explode e se deixa levar por motivos que talvez não sejam seus, mas que o indignam nem se sabe porquê.
Se indigna porque, afinal? Se nos últimos anos ele conseguiu fazer faculdade, celular, carro, internet, computador, eletrodomésticos de alta tecnologia e até casa? E se se indigna, então que seja coerente, já que muitos desses cidadãos indignados só se manifestam por uma parte dos supostos problemas, e uma outra parte, mais regional, nem se quer se incomoda do fato de não ter água ou bom salário aos professores.
Talvez falte um reconhecimento de classe. Talvez o cidadão emergente esteja com uma mentalidade de uma classe a qual não pertence, mas que quem faz parte quer que pense que são todos da mesma classe porque quanto mais gente, mais força. Mas não são, afinal o cidadão que conseguiu comprar um apartamento pelo Minha Casa Minha Vida não está no mesmo núcleo de quem compra uma BMW por ano. E é sempre assim, desde que estejam protestando por uma causa que não diz respeito a classe emergente mas sim a elite, a elite recebe a classe emergente de braços abertos. Mas não tente frequentar o colégio particular dos seus filhos ou invadir a primeira classe na sua viagem para Miami.
Mas, como todas as farsas, esta também há de cair. Porque não há elite que deseje igualdade, e é só uma questão de tempo para os novos politizados revoltados on-line notarem que não fazem parte desta classe e jamais farão.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
SANDMAN SONHAVA ACORDADO
Enquanto, me escrevo, me estremeço, como num canavial, postam-se muitos pés-de-cana que adormece os índios sedentos por métodos, rápidos, fáceis e sem muitos incômodos, digerem seu dizer em música, azul e branco de 1984, numa revanche de Carlos Marighella, o herói nato, de torradas as rádios, mídias e canais, os índios se deliciem e se aliviem aos jogos e videogames de um baiano que chaveou, plantou, colheu e degustou o mel açucarado dos andes, de lhamas douradas.
Povos, originários, entraram se estabeleceram, confirmaram se rebelaram e ficaram chocados, com tantos ovos de ouro, que coelhos só se dão, um ao outro, em abril, a serpente da beatriz.
Diziam as más línguas, as boquinhas pequenas, que maomés vieram libertar os céus... Loiras, me descuplem, mas nós gregos, temos tendências à antes de cristo, vir e me observar tanta extravagância em seus belos e sedentos por mar e conquistar. Aquele, de Julio Verne e suas profecias reescritas, em livros e filmes, mais de milênios, anteriormente.
Nesta levada, estamos a galopar nos grandes cavalos de Tróia, à incendiar os molotovs, embarcar espécie e espécimes de três jeitos. Três, tipos de vizinhança, os felinos, os caninos, os longínquos e os enraivecidos, duma história criada e não autorizada, me poupe, pois de rei, mas nem a fitinha rosa.
Doutros tempos, de doutor, de explorador e revisor, se consagrava a santa, kaya, que nos traz a bondade, felicidade e magia marinha, de algas tão fundas e inexploradas, que peixes vem cantar, agitar e se molhar, nessa onda de stella e ana estela, sendo que era uma surfista, uma sarrista e uma noviça vivente e agitante em mares, ares, belas, praias de Recife.
De Chico Science, à Buarques e buques de Rosas, belas magrelas e finas, por químicas. Embelezadas com aflição e solidão, na Consolação se abriu um arrombão, mas não abra mão, do giz de mão que se floresceu na plantação de irmãos de um cristo, mas que foi concebido em vários leitos e desleitos de morte e mucha suerte.
Alfred, me encantou e escureceu o fundo, mais fundo, de uma belezura e formosura de um sacristão, rebocado da extensão de um pavilhão.
Deu-se à mão, à noviça, vivida e amada. Ela, toda sem costume, me tornou com os Domingos, de Moraes e suas belas pingas. Goteira, que é de chuva, se esfole e mate a decência e puro, cálice de sangue com pó de vidro dos Chewbacca.
O conto, se deu, nuns minutos postados, minados e ganhados, por gatinha manhosa da vó, marido de Marighella, impestuoso e também gente boa, malandro e suas filhas, lindas, belas e verdes, num estúdio de psico-sociologia, de um historiador acostumado, a repetir, a se iludir com tanta, babaquice, caretice, desta eterna falta do que falar, fazer ou simples andar, olhar e se beneficiar com aquilo, aqueles eu até o Aquiles.
Um herói, corrompido, pela heroína. Esta, já inventada, matou e mata igual cigarrada, tragada e rejeitada pelo seu pai em leito de morte, por esta criança tão querida e educada numa saudade sem fim e comigo.
Pra ti, fica só a marca, de Freud e suas cocaínas colecionadas e rejeitadas, seu algoz inferior. Ponha as minhas crias, netas e bisnetas, postas as mesas, de mestres e pedagogos. Pois hoje, Friederich, mata Deus e sonha com sonhos ti legais e tribais de uma coruja, sonhada, achada e marcada, na perna direita, de sabedoria e agilidade, doente sempre se beirou, mas conquistou com jeitinho, malandragem e boleiragens, destes profissionais pagos e gastos com criações e transações.
Nada, nem ninguém, se joga também, o federal preserva a natureza, o desenho e a beleza, na cor dos olhos de nossos mestres como Ayrton e uma curva, ao lado, de mercadores e maquinadores de Rony e seu indesejo de gatos, mas paixão por ratos, medrosos e filhos de uns puta ódio por mulher.
Diferenças, foram feitas para remediar e não interromper, nomear e ajudar, mas apenas, deixar, passar uma nota de um país que eu não grifei.
Talvez, por inconveniência e mal dizer, quero-lhes responder, que o futuro, à Neil Gaiman, se presenteou com Coraline e seu fascínio por gatos.
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